Nosso projeto foi definido como a criação da identidade visual e material de divulgação do Curso de Observação de Aves do PARNASO. A campanha tem como foco informar o público acerca do aprisionamento de aves, divulgar o curso do PARNASO sobre observação de aves para o ecoturismo e divulgar os condutores que atuam na atividade de observação de aves. Assim, decidimos pela criação do folder, que seria entregue aos visitantes do parque e postagens para Instagram, principal rede social usada pelo ICMBio, para expandir a divulgação para quem ainda não frequenta o parque.
Nesse momento definimos os conceitos do projeto, para que a criação da identidade visual fosse alinhada a eles. Nossos três conceitos são conexão (vínculo, progressivo, profundo): O vínculo com a fauna é fundamental. Ao estabelecer uma relação com a fauna, como as aves, cria-se uma oportunidade de transformação a partir da interação com o local. A proposta de uma atividade que vise o contato com aves de uma forma não prejudicial às espécies é importante para mitigar a prática de aprisionamento; experiência (transformação, impacto, multiplicidade): Experimentação direta com o meio auxilia na motivação do interesse e integração das pessoas.
Não basta apenas informação para gerar mudanças, mas o conhecimento alinhado com a vivência dá oportunidade para que a mensagem se multiplique e as pessoas busquem a preservação; e preservação (coletivo, proteção, estabilidade): A preocupação com a temática ambiental é crucial, pois, é mais proveitoso que a sociedade participe e apoie a conservação e valorização das aves do parnaso, especialmente as que possuem maior risco de extinção devido a diversos fatores, tais como a caça ilegal. Nesse sentido, a participação comunitária é um elemento chave na proteção da fauna.
Então, o incentivo da atividade de observação de aves ao invés do aprisionamento é uma oportunidade de oferecer uma alternativa a essa prática. O nome da campanha, “Ave Voa” surgiu durante uma conversa com os parceiros, como uma maneira de reforçar o posicionamento da campanha, contra o aprisionamento de aves.
A paleta de cor foi produzida a partir de uma análise dos conceitos do projeto, referências abstratas, psicologia das cores, referências da natureza e depois uma síntese para chegar nas cores finais.
Os grafismos contém de elementos da natureza, como folhas, que inicialmente traziam formas que remetiam ao voo e asas dos pássaros, mas após orientação com os professores, foram trocados por elementos da vegetação encontrada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Além dos elementos gráficos representando os monumentos geológicos da Serra dos Órgãos, como o Dedo de Deus. Os grafismos foram desenvolvidos no estilo flat design, com inspiração nos elementos gráficos da identidade visual do ICMBio.
O folder tem seu conteúdo dividido em três partes, sendo elas: informações gerais sobre a caça no parque, imagens de algumas das aves mais caçadas do parque, como convite para observá-las e informações sobre o conteúdo do curso de observação de aves ofertado pelo parque, com informações para contato. Todo o texto do folder foi desenvolvido em conjunto pelo grupo e um dos parceiros, Alexandre de Almeida, que está desenvolvendo o conteúdo para realização do Curso de Observação de Aves do PARNASO.
Esse material seria distribuído dentro do parque para os visitantes. O folder seria impresso em papel Offset 115g, tamanho A4, por uma gráfica de escolha do PARNASO e financiado pelo ICMBio. Serão 2 dobras charutos, verticais, sem acabamento, formando o folder de 6 páginas, tamanho 21 cm x 10 cm com ele fechado.
Foram criadas oito postagens para o Instagram e Facebook do PARNASO. Entre elas: duas sobre a campanha, uma de divulgação do Curso de Observação de Aves do PARNASO, três sobre as espécies de aves mais caçadas e duas de divulgação dos condutores do parque, atividade de observação de aves.
As postagens sobre as aves contém seu nome, uma foto e pequenas informações sobre cada uma, para despertar o interesse sobre elas. Assim como a postagem sobre o curso para trazer curiosidade e a divulgação dos condutores, caso a pessoa se interesse pela observação de aves e possa marcar uma visita ao parque.
A partir das nossas análises e entrevistas sobre a caça ilegal de aves no Parque Nacional da Serra dos Òrgãos, conseguimos descobrir a complexidade cultural e histórica dos moradores locais sobre esse tópico. Tanto quanto os moradores ou relacionados a ele, praticavam a caça ou ainda caçam e como a comunidade reage com isso.
Nosso projeto ajuda a região com informações sobre os pássaros, não apenas dentro do parque, e como eles conseguem afetar o ecossistema do PARNASO e das regiões do entorno. Além disso, contribui com os condutores do parque, com o intuito de estimular as pessoas a conhecerem mais o parque e participarem do curso de aves e condutores proposto pelo PARNASO.
Concluindo que o projeto contribui em espalhar maior conhecimento sobre o local e as aves, fazendo com que a caça não exista em seu mínimo e que o ecossistema entre em processo de regeneração. O horizonte em que nosso projeto se encontra: Inovação transformadora facilita a transição rumo a culturas regenerativas
O projeto Ave Voa continuaria através dos parceiros Marcus Gomes, do PARNASO, Alexandre de Almeida, do Instituto Tecnoarte e Carlos Artur Santos, da Câmara Temática de Turismo e Montanhismo do PARNASO, durante o desenvolvimento, divulgação e realização do Curso de Observação de Aves do PARNASO. O projeto está inserido no parque, através da distribuição do folder desenvolvidos e das principais redes sociais do parque, Instagram e Facebook.
Nosso projeto foi pensado para que não fossem necessárias muitas modificações e atualizações, principalmente o folder, já que seria o mesmo material sendo impresso diversas vezes, por isso não contém detalhes sobre o curso, como carga horária e datas. Já as postagens, foram todas desenvolvidas no Canva e todos os elementos como os grafismos e logos foram inseridas para que, no futuro a pessoa que cuida das redes sociais do PARNASO possa continuar criando postagens com essas temáticas e assim, a campanha se mantém atualizada e torna possível postagens sobre informações do curso mais específicas.
Projeto desenvolvido por: Marcella Araujo, Jéssica Santos e Bianca Nunes.
